sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Editorial 15/08/2009


A discussão sobre as drogas parece não ter fim: elas têm um uso muito difundido em todo o mundo, e muitas vezes, estão ligadas à violência e ao crime organizado.
Enquanto algumas pessoas acreditam que a solução seria criar uma política de descriminalização das drogas, outros apóiam um maior controle policial na guerra contra as substâncias ilegais.
Independente disso, o que mais acontece para a compra das drogas, lícitas ou ilícitas é a violência que aumenta dia após dia em todas as cidades.
Não é difícil assistir ao noticiário da noite e se deparar com tiroteios entre policiais do Rio de Janeiro e traficantes. Mas e em São Paulo?
Estes dias, em uma emissora de televisão, passou a ação conjunta da polícia do Rio e do Pará contra um miliciano, um dos mais procurados do Estado do Rio, parecia coisa de novela.
Mas será que São Paulo não tem mais o estigma da violência? Claro que tem, mas a imprensa paulista esconde tudo, da melhor maneira possível, isto é, não divulgando.
A crescente onda de violência por causa de drogas, já está chegando nas cidades interioranas com uma forte crista, nela é possível ver ataques à pessoas idosas, pobres e até doentes, e pior, machucam ou matam estas pessoas por pouca coisa, para poder vender o produto roubado em troca de algumas “pedras”.
Em Bauru, alguns dias atrás, dois rapazes foram abordados por criminosos, que os espancaram e levaram os pares de tênis, celulares e documentos. Agora, para quê os assaltantes queriam pares de tênis usados?
Em Pirajuí não é diferente. No Jardim Paraíso não é difícil ouvir reclamações de moradores sobre pequenos furtos, como cadeiras de varanda, pares de tênis que estavam secando, sacos de cimento... O que será que a pessoa que rouba este tipo de mercadoria faz? Para onde vão os produtos de roubo?
O fator primordial para o término deste tipo de violência é colocar a polícia na rua. Se houverem rondas policiais (como antigamente, lembram?) pelas ruas da cidade em diferentes horários, com certeza os furtos diminuirão. Vale lembrar que os roubos às propriedades agrícolas também aumentaram. Por que será?

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