domingo, 21 de junho de 2009

Editorial dia 20/06/2009


Crise financeira, quebra da bolsa, aumento de juros...
Os bancos brasileiros estão acostumados com mudanças do dia para a noite.
Enquanto nos Estados Unidos bancos faliram, como o Lehman Brothers, um dos símbolos de Wall Street, no Brasil houve fusões entre bancos, como é o caso Itaú-Unibanco, demonstrando a solidez do segmento.
Além da experiência dos bancos brasileiros os investimentos em tecnologia da informação explicam porque os bancos nacionais tiveram um desempenho tão estável durante os piores momentos da crise mundial.
Três dos cinco bancos mais rentáveis do mundo são brasileiros. Banco do Brasil e Bradesco lideram a lista, ocupando, respectivamente, a primeira e a segunda posições, de acordo com estudo da consultoria Economática. Em quinto lugar está o Itaú.
Além da regulação feita pelo Banco Central, face que difere o Brasil dos EUA, entre 2005 e 2007, os bancos brasileiros investiram 42,7 bilhões de reais em informática, segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) – uma média anual de aproximadamente 14 bilhões de reais. Mas os aportes em tecnologia da informação fazem parte da história do setor, que sentiu na pele a superinflação dos anos 80 e 90, e teve de investir e estabelecer em um sistema de compensação rápido e eficiente.
Neste cenário, o setor financeiro nacional criou, por meio do Banco Central do Brasil, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), até hoje uma referência global em termos de regulação e suporte à movimentação financeira.
E entre os anos 2007 e 2008, o número de correspondentes não-bancários subiu 12,8%, chegando a 108 mil pontos como farmácias, lotéricas e supermercados, por exemplo, que recebem o pagamento de contas, mas que não são bancos. A existência dessa rede exige uma alta capilaridade dos sistemas das instituições financeiras.
O comércio eletrônico, por sua vez, tem sido eficiente em implementar soluções de inteligência para análise de crédito de usuários de acordo com informações de perfil dos clientes como é o caso da telefonia móvel.
Com todo este crescimento o que aconteceu no país foi apenas especulações, ou usando as palavras do presidente “uma marolinha”, o que dificultou por um tempo as vendas do comércio e indústria no país. Mas o Brasil continua crescendo. Não existe a necessidade do fechamento de contas em bancos, nem ficar sem comprar algo que esta precisando.
Visite o comércio local, compare preços, faça suas compras e com certeza sairá satisfeito e com dinheiro no bolso.

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