Novas doenças são descobertas quase todo dia. Cientistas buscam vacinas e curas para males que não estão apenas no corpo do individuo. Mas... Se formos ver bem de perto... De nada adiantarão seus esforços!
Desde a mais remota era da face da Terra, arqueólogos descobriram que a humanidade teve problemas com o resto das suas alimentações.
E desde aquela época as doenças já se espalhavam, mas durante os homens das cavernas a cura era a mais simples, se o individuo cortasse um dedo, por exemplo, o restante da tribo o sacrificava... Assim não haveria disseminação da “doença” do dedo cortado.
Na Europa da idade média, as pessoas jogavam (não mudaram em nada) os restos de sua alimentação na sarjeta e não pense que aqueles fossos do lado de fora dos castelos eram outra coisa que não fosse sujeira. Mas o que as pessoas não sabiam era que com toda aquela comida acumulando do lado de fora de suas casas trariam um visitante indesejado para dentro delas.
Os ratos, que desciam dos navios, logo empestaram as grandes cidades e a doença do século, que ficou conhecida como a Peste Negra ou Peste Bubônica, matou milhares de pessoas. Infelizmente naquela época as pessoas não conseguiam relacionar a doença com os ratos, ou melhor com a pulga do roedor e muito menos com a comida jogada nas ruas.
E hoje? Ah! Hoje mudou, as curas não são mais feitas com sangrias e ventosas, e ninguém mata ninguém por causa de um dedo cortado. Mas, infelizmente, o homem não aprendeu nada.
Ainda hoje não é difícil encontrar nas ruas papeis, copos e restos de alimentos. E mesmo existindo campanhas para a conscientização sobre todas as doenças da estação como febre amarela, dengue e leishmaniose os quintais continuam cheios de pneus, garrafas e outros utensílios que podem estar ajudando na proliferação dos mosquitos. Cidades da região noroeste do estado de São Paulo como Lins e Bauru são focos permanentes de epidemias destas doenças.
Será necessária uma nova Peste Negra para que a população aprenda? Será necessária a morte de um terço da população para que acordemos para a realidade?
Enquanto as pessoas não se responsabilizarem por seus atos e pela limpeza de seus terrenos, quintais e por que não a rua onde todo cidadão tem o direito de caminhar sem pisar em uma “melancia”, sempre haverá doenças que se aproveitarão das diversas possibilidades... E ainda tem o problema do desmatamento que também interfere nestes casos, mas isso será para as próximas semana.
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